Quem sou eu

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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Quem sou eu? Sou parte do tudo O pedaço que é feito de nada Sou aquilo que tens mais medo Por ser o que mais te agrada Sou uma luz sólida Um caminho que não tem rumo E quando pensas que me achou É então que sumo Sou as lágrimas da tempestade Com o choro de trovão Sou quem te nega um olhar Mas te entrega o coração Sou mais do que pensas Mas menos do que realmente sou Sou quem mais acerta Por ser quem mais errou Sou acompanhado, mesmo sem amigos Desconhecendo o que é solidão Sou morador de um mundo real Mas que é feito de ilusão Sou uma peça nesse jogo da vida Um leigo que sabe de tudo Sou mais uma cara perdida Que sonha com a paz num futuro. (Lorenzo Petillo)

sábado, 2 de abril de 2011

O Discurso do Rei

Fazia tempo que não via um filme como esse, a humildade de um rei e a prepotência de um plebeu terminando em uma das mais belas histórias que o mundo já pôde presenciar. O Dr. Lionel, que sequer doutor era, demonstrando que a capacidade de ser bom consiste muito mais em querer ajudar os outros com seu talento do que exibir habilidades e títulos adquiridos em instituições de ensino, não que os títulos não sejam importantes, por favor.


A questão da oratória, o poder do discurso incentivador, a forma com que o orador consegue cativar sentimentos tão vorazes e consoladores é demonstrada. A maneira com que o povo se identifica com quem tem o poder de dirigir uma nação. Há um momento em que Hitler discursa, eu não entendo alemão, o rei tampouco, mas é possível nesse momento perceber que o discurso não é feito com palavras, mas com sentimentos a serem transferidos pelo som que é expelido pelos nosso pulmões como uma bala sai de um revólver, ambas precisam atingir um alvo e as de Hitler eram como canhões.


Ao longo desse filme o Duque de York luta para não gaguejar, imaginem um político que não consegue falar para meia dúzia de pessoas que mais tarde se torna um Rei no meio da segunda grande guerra tendo que passar confiança, ânimo e esperança a toda uma nação. Ele o fez e ao que tudo indica não por querer mostrar sua força e superar seu problema, mas porque o seu povo precisava que ele assim o fosse.


Grande filme, recomendo a todos!


Lorenzo Petillo.

Um comentário:

Gabriella Bontempo disse...

Nossa! Que texto longo, quanta sinceridade por aqui!